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Escreverescrevendo: prática de escrita
Ao escrever, criamos um diálogo que não se esgota numa simples resposta, mas se transforma numa reflexão ou em um questionamento.
Elaine Ferraz do Amaral Vallim - sou graduada em Letras pela UFMG; mestre em Linguística pela UNICAMP – área de concentração Neurolinguística. Atuo como professora de Língua de Portuguesa, ministro palestras e atendo alunos que são considerados, pela escola, como portadores de dificuldades de aprendizagem. Atualmente faço o curso de Designer Instrucional - Educação a Distância - na Universidade Federal de Itajubá.
E-mail: elainefamaral@bol.com.br
A dislexia não é dislexia - Parte I
por Carla Pereira em Diagnósticos & Escrita, Dislexia
As escolhas feitas pelo aprendiz da escrita - muitas vezes “erradas” - têm uma via explicativa que se relaciona com as possibilidades do sistema de escrita; além disso, tais escolhas demonstram que o escrevente está aprendendo e refletindo sobre o objeto (a escrita). A escrita da palavra “fugio”, por exemplo, é muito comum quando o aluno já conhece a forma ortográfica de determinadas palavras e sabe que a pronúncia destas é diferente; como muitas palavras que terminam em o são pronunciadas com u (Paulo, limpo, pano, menino, etc.), o aprendiz escreve todas as palavras com o som de u, no final, com a letra o. Por essa razão, os erros que normalmente são chamados de dislexia, quando melhor analisados, não são.
A dislexia não é dislexia - Parte II
por Carla Pereira em Diagnósticos & Escrita, Dislexia
Texto escrito por BR, uma garotinha de 6 anos que cursava o antigo “pré”. A professora disse que BR não poderia ir para a 1ª série porque não conhecia as letras.
Não adianta só dizer “isso é certo”, “isso é errado” e atribuir uma doença ao que foge do esperado; escrever é uma atividade complexa e que deve ser analisada tendo em vista tal complexidade. É claro, há crianças e adultos que apresentam uma escrita não compatível com a idade e o número de anos que passaram na escola, mas isso se deve a outras razões e não pode ser visto como um distúrbio ou patologia (veja Escrever: por que muitos não aprenderam?).
Ao invés de diagnosticar como disléxico, deve-se entender o funcionamento da escrita, saber interpretar os “erros” e intervir sobre eles; uma intervenção que vai muito além de dizer ao escrevente “escreva assim” ou “não escreva assim”, isto é, que o leve a refletir/pensar sobre a própria escrita, levantar hipóteses sobre como se escreve, seja uma palavra ou uma frase em relação a outra… o texto como um todo.
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